Na recente jornada das equipas portuguesas na Champions, viveu-se mais um episódio revelador da nítida escassez de vitaminas que as afecta nesta prova.
Ao contrário do que se vai assistindo no circuito nacional de distribuição - dominado por um fornecedor "a cair de podre" e onde abundam consumidores e diversidade de espécies fruticolas à disposição dos clientes -, o mercado internacional parece muito menos permeável à dupla "Bonnie and Clyde" que "anima" o "frutebol" português.
Enquanto no norte do país, o Padrinho Palerma (ou de Palermo, ou dos palermas) se esqueceu de reservar um apito, para o amigo "Compensa" poder "enterra-lo" no colchão dos "colchoneros", em Paris (de Farnça) assistiu-se à inevitável invasão dos melões (versão emigrada) para poderem presenciar mais uma humilhação em "30 minutos à passarinho".
Conclusão: os que se riem cá dentro e assobiam para o lado (como este), chegam lá fora à Europa (mesmo sem saírem de casa), levam no bujão e começam logo a cuspir-se com golos sofridos em fora-de-jogo.
Outros, queixam-se que são comidos cá dentro porque andam a brincar com eles, mas quando chegam lá fora, ainda o são mais. E sem nódoas (limpinho, limpinho).
Foi, de facto, uma semana europeia cheia de cascas de banana e de melão para os "champignons" portugueses.
Caroços do ofício...
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