quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O apito "zarolho": eclipses e outras cegueiras

A quinta colheita da temporada veio mostrar o quanto a liga da fruta se pode tornar banal e cativante, ao mesmo tempo. 

Banal porque a sucessão de actos premeditados daqueles coitadinhos do apito na peida, conjugados com outros "acontecimentos" fora do campo e dentro dele, tornaram-se regras sem excepção, com a agravante de suplantarem, largamente, a atenção sobre os próprios jogos e jogadores.
E cativante porque agora que o Outono começa, "parece" haver cada vez mais cogumelos a despontarem e a forçarem a entrada em cena, enriquecendo a triste comédia deste futebol "faz-de-conta".


Comecemos então este olhar, em "Arrota", a terriola atrás do sol posto, por onde pasta agora o Emanuel da pinga, um dos 6 ou 7 pastores desta liga, "agarrados para sempre" ao bananas club. 

Depois de ter ficado um penalty por assinalar, a favor dos "arrotenses", por falta de Joãozinho sobre Ceballos (aos 75', quando o Arrota perdia por 0-1 - ver aqui aos 2'49"), veio o bom do "Pedro com cara de lobo mau" dizer que a sua equipa teve, apenas, "falta de sorte". Arrota que é pelintra!
Portanto, o E-manuel (ou Manuel Electrónico) não viu nada de penaltys a seu favor, tal como nada viu a marioneta funchalense Charco Ferreira, um dos novos "internacionais" contemplados com as cestinhas da fruta azul e podre. 
De registar que este foi o 3º jogo (em 5) em que o braguilha conquistou pontos à custa do apito "zarolho" (depois de um penalty a favor, contra o Belém, na 2ª jornada, e de duas expulsões "de capela" a jogadores do Estoril, na 4ª jornada (que beneficiariam também os "bananas", na deslocação à Amoreira. Lá iremos). 

Em Alvalade, tivemos outro momentâneo "cisco" no olho. Neste caso, nos olhos (do Xistra e do seu auxiliar) indiferentes à excelente defesa de um tal Marcelo que, não sendo guarda-redes, diz ter sentido "alguma coisa (na mão)". Devem ter sido as "fagulhas" saídas das vistas grossas do covilhanense funcionário público no Centro Hospitalar da Cova da Beira que disse que "não viu" a jogada de andebol na área leonina e que se diz por aí, numa pretensa piada, ser "sportinguista". 
Deve ser, mas só do seu Sporting (o da Covilhã).
Escusado será referir os 2 golos em fora-de-jogo, de que beneficiou o Sporting de Portugal (contra Benfica e Olhanense), porque, no primeiro caso, tudo seria diferente se o carniceiro do Uruguai fosse expulso durante a 1ª parte, como devia ter sido.
Resta a vantagem obtida no Algarve, em situação irregular, compensada pela "xistrada" oferecida ao "pastor" do Espírito Santo e ao clube agora ligado ao negócio das lavandarias, por intermédio do Mendes dos offshores.

Chegados a Domingo, o berço da nação torna-se no palco de mais uma "tourada". Além de novo penalty "branqueado" (este em prejuízo das andorinhas que, apesar disso, ganharam), o guia espiritual do "acarditismo" introduz uma nova variável nunca testada em campos da bola, atirando-se, no fim do jogo, a tudo o que era polícia, na ânsia de, supostamente, salvar invasores de campo (e quero lá saber se iam só buscar camisolas, porque só tinham era de esperar que os jogadores as atirassem).
Na realidade, o que o especialista em sapos paraguaios quis, com aquela faena, numa atitude hipócrita como é hábito dele e do clube que representa, foi salvar a própria pele face aos mais "básicos" adeptos (ou sejam, quase todos), alguns deles aclamando-o já como o novo Messias (parte 349). Por mim, tá óptimo. Temos galhofa e melões aos milhões, garantidos por mais uns tempos. Quanto a castigos, espero o costume, no que respeita a representantes "divinos". Perdão absoluto. Ou um "Pai Nosso", quanto muito.
O recauchuteiro orelhudo, num acesso de cegueira aguda, diz pior: que o país sofreu um eclipse total e ninguém viu nenhuma agressão do seu "príncipe encantado".

Terminou na Amoreira e da melhor maneira possível, um dos fins de semana mais hilariantes da história recente do futebol em Portugal . 
Mas, surpresa!, com o "gang proxeneta" a ser gamado!...Quer dizer, mais ou menos...
O penalty inventado contra os "drogadões" (por OtárioMendis ter cortado a bola com a mão, mas bem fora da área) nunca teria acontecido, caso não tivesse sido perdoada a expulsão ao próprio (no minuto 11), por derrube a um Luis Leal isolado a caminho da área.
Razões de queixa do papagaio "mouro" de bico doirado? Zero. As mesmas do "porkinho, porkinho chamado Jorge" ou do Jesuíno Ferrugento.  
Depois dos empurrões em Setúbal e Paços de Ferreira, da sequência ininterrupta de jogos fraquinhos, fraquinhos, e da palermice dos seus comentários, acompanhados de sorrisinhos reveladores de muito nervosismo e de falta de unhas para tocar a guitarra que tem nas mãos, sugeria ao pauliteiro que desse ouvidos a Leonardo Jardim (elogiado até, imagine-se, pelo presidente da Associação dos Árbitros - APAF) e ao conselho de Bruno de Carvalho para que os treinadores se preocupem mais em treinar. 
Ou então não. Fale pelos cotovelos, faça figura de palhaço e ria-se à vontade. Aliás, treinar para quê? A manada azul quer mesmo é um grilo falante a lançar labaredas para as pestanas dos seus próprios olhos e contra a outra face (a vermelha) da mesma moeda. O "gang" trata do resto.
Até trata de mandar umas "palmadinhas" nas costas de um entusiasmado presidente da associação de futebol lisboeta, palmadinhas que o presidente do Estoril (clube da mesma associação de Lisboa) diz... não ter visto.
Também era o que mais faltava. Os outros não viam nada. E ele é que ia ver alguma coisa...

Em suma, a jornada nº5 ficará como a do "eclipse total da lua e do sol em simultâneo".
Não se viu um penalty em "Arrota", contra o braguilha.
Não se viu outro, em Alvalade, a favor do Sporting.
Não se viu um, em Guimarães, a favor das papoilas, assim como não se vai ver nada que justifique uma suspensão do "perdido da cabeça que pode fazer tudo o que bem lhe apetece".
No Estoril, não se viu razão para marcar uma falta e consequente expulsão de Otamendi, nem que o seu corte com a mão, noutro lance, foi fora da área. Assim como ninguém se vai lembrar de ter visto alguma festinha do "caldeirada de frutas" (ou "Conde Redondo") ao "saltitante" Lobo vermelho.

Conclusão: o apito "zarolho" é o novo herói da bd "fruta na liga(dura)" e volta dentro de momentos (6ª feira) ao seu lugar predilecto, para um "porkinho no espeto" vs "bitória azeiteiro".

Sem comentários: